NOVIDADES EDITORIAIS (31)

CENT MILLIONS DE PESOS - Apre, que cem milhões de pesos... é uma certa fortuna! Neste tomo, o décimo primeiro, da série "Wayne Shelton", pelas edições Dargaud, com argumento de Jean Van Hamme e grafismo apurado de Christian Denayer, vamos deparar com uma agitada e caprichosa aventura do corajoso e cada vez mais sedutoramente atrevido Wayne Shelton, por causa de uma "ninharia" de cem milhões de pesos. E o bom do Wayne a fazer de missionário católico... Uma loucura! Nem o Clint Eastwood faria melhor!...

L'EXPERIENCE DU POISSONS - Teoricamente, a série "astrológica" que as Éditions Delcourt baptizaram de "Zodiaque", neste 12.º tomo, teria chegado ao fim. Ideia errada! Haverá ainda um 13.º tomo, tão misterioso como revelador conclusivo de todos os enigmas que ficaram a pairar através dos volumes anteriores...

Neste, "A Experiência do Peixes", tudo se demarca de um modo cada vez mais estranho e intrigante. Haverá mesmo a hipótese de alguém se tornar invisível mediante certas jogadas?...

O argumento é de Éric Corbeyran e o traço de Sinisa Banovic.

KHARIS - Aspectos inquietantes podem vir a desabar sobre uma impreparada e despreocupada Humanidade de um momento para o outro... Claro, isto são só tontas hipóteses... Serão?!...

"Kharis", com edição Lombard, é o segundo tomo da série "World War X", com argumento de Jerry Frissen e traço de Peter Snejbjerg. 
A ler com os nervos calmos.

NOSTRADAMUS - Sob edição Delcourt, "Nostradamus" é o terceiro tomo da série muito especial "L'Ordre du Chaos", que nos obriga a pensar e repensar nas teorias e confusões através dos tempos e das ideias no decorrer da História do nosso planeta.

O médico e profeta francês Nostradamus (1503-1566) ou Michel de Notre-Dame, enigmático e sempre polémico pelas suas "Centúrias", é aqui revisto com um certo furor-BD. O traço é de Éric Albert e o argumento de Damien Perez e Sophie Ricaume.

LA CROISIÈRE DES ORGUEILLEUX - Foi terrível! Foi real! E é amargamente histórico! Nos inícios do século XX, a Inglaterra apresentava-se vaidosa com os seus imponentes e luxuosos transatlânticos. Dai, a paranóia endeusada do famoso "Titanic" que, logo na viagem inaugural de Southampton (Inglaterra) para Nova Iorque (Estados Unidos), redundou na tragédia que todos sabemos, na noite de 14 de Abril de 1912, ao chocar com um poderoso "iceberg"...

Mas os ingleses já tinham outros navios similares, donde o invejável "Lusitania" (uma vaga homenagem a Portugal), que se estreou nos mesmos trajectos a 7 de Setembro de 1907. O pior, foi a Primeira Grande Guerra!...

Os alemães do Kaiser (o paranóico hecatombista do austríaco Hitler só viria para a Segunda Grande Guerra), sem qualquer conversação possível, torpedearam o "Lusitania", pleno de passageiros e em viagem de Nova Iorque para a Inglaterra, a 8 de Maio de 1915. A tragédia foi imensa, mas agora num gesto assassino pelos alemães. Certo é que, por deliberação de Churchill, o "Lusitania", para além de navio de luxo, estava apetrechado militarmente, embora de forma camuflada...

As Éditions Bamboo / Grand Angle publicaram agora este primeiro tomo da trilogia "S.O.S. Lusitania", com argumento de Patrice Ordas e Patrick Cothias e grafismo de Jack Manini. 
Série de conveniente leitura.